quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

...Um grande artista apresenta-se no 4º dia da 2ª Edição da Exposição Virtual, Márcio Alcântara, pintor com a boca da APBP...

Seu Dorval
Acrílica sobre Tela - 30x40
Com um realismo que impressiona, Márcio Alcântara, pintor com a boca da APBP, expõe sua arte e sua história de maneiras magníficas.


Natureza Morta - Acrílica sobre Tela - 30x40

                                 

Confira um pouco da história do nosso artista:
Nasci na cidade de Campina Grande PB, e com sete meses de vida vim morar no Rio de Janeiro com meus pais, comecei a trabalhar aos doze anos de idade como ajudante de mecânico, com dezoito anos fui para o Exército, e com vinte anos dei baixa no Serviço Militar para seguir uma nova profissão, seis meses após ter dado baixa no Exército.
Sofri um acidente de moto após reagir a um assalto, e, na tentativa de fugir dos assaltantes, acabei batendo de frente com a moto no carro, na saída de uma festa em 19 de Julho de 1993. Na batida, quebrei as vértebras Cervicais C5 e C6 e vindo a ficar tetraplégico, também quebrei o Fêmur em dois lugares, tive Traumatismo Craniano sendo socorrido pelos Bombeiros, fui operado na Cervical e os médicos colocaram uma haste de Titânio com cinco parafusos para imobilizar as vértebras quebradas, outra haste no Fêmur com doze parafusos, enxerto ósseo na cabeça por causa do afundamento Craniano e tive um lado do pulmão paralisado na época.

Nesses vinte e três anos de tetraplegia tive que reaprender a ver a vida com outros olhos, o que eu tinha aprendido antes, foi tudo perdido por falta dos movimentos de pernas, braços e principalmente das mãos.

Traineira de Pesca
Óleo sobre Tela - 30x40 
Depois do acidente fiquei dependente da minha mãe e amigos que fui conhecendo ao longo dos anos, confesso que são poucos amigos, e, desses, dá para contar nos dedos os que são verdadeiros.

Histórico na pintura com a Boca

O conhecimento da pintura com a boca me foi trazido através do amigo Jefferson Maia, que já conhecia há alguns anos e me influenciou com isso.

Jefferson, que é pintor bolsista da Associação de Pintores com a Boca e os Pés, me convidava para ver ele pintando, para mostrar como era por várias vezes, e eu resistia por passar a maior parte do tempo deitado pela dependência constante de  ajuda para sair de casa; com isso fui adiando o encontro.

Mas sempre amante de pintura em tela desde criança, e com tantas limitações, nunca acreditei que um tetraplégico seria capaz de pintar, até que finalmente eu pude ver o Jefferson pintando com a boca - confesso que aí passei a acreditar que tudo é possível quando se tem força de vontade e coragem para ultrapassar os medos do impossível.

Então tudo mudou em mim. Com esse desejo comprei logo algum material de pintura pela internet e em 2013 e comecei treinando como aprendizado na arte, na pintura com a boca. Desde então, tenho me surpreendido muito comigo mesmo; é muito bom essa autodescoberta, pois, acreditando mais em mim, sei que posso e preciso aprender muito mais. Quero estudar e me aprofundar muito mais na pintura e crescer com isso, me fortalecendo como pessoa. Pois, quando estou pintando, percebo uma sensação de que o meu mundo difícil como tetraplégico vai se desligando de todo sentimento de dor, preconceito, luta difícil do dia-a-dia para manter-me com saúde e ganhando leveza colorida. Com isso, cada vez mais vejo possibilidades surgirem nos meus sonhos de vida.

O melhor é que também percebo que, quando estou pintando as pessoas me enxergam sem preconceito, "e nesse momento é que me sinto vitorioso”.

Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

...No 3º dia da Exposição Virtual Anual de Artes ficamos com Maria Goret, pintora com a boca da APBP...

A arte de Goret traz paz e inspira um respeito profundo pela natureza.
Torna-se belo contemplar a vida que na arte há.


Canavial I - Mista - 30x40





 Canavial II - Mista - 30x49
Girassóis - Acrílica sobre Tela - 30x40





Sou Maria Goret Chagas
 Queria muito registrar minha história de superação e inovação!
Nasci tetraplégica, em Delfinópolis, aconteceu um milagre em minha vida, aos 5 anos de idade, uma intervenção divina, passei a andar.
 Hoje tenho apenas os membros superiores atróficos, moro em Franca, a minha cidade do coração, hoje, não, há 55 anos, somos 9 filhos, meu pai já não está conosco, minha mãe, a ‘’ grande heroína, está com 89 anos de fé, alegria e confiança na ação divina em nossas vidas.
Aposentei-me como professora universitária, Literatura e Artes, sou graduada em Letras, Educação Artística e Especialização em Semiótica.
Sou artista plástica, pertenço à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, com sede na Suíça e Editorial no Brasil, em SP, escritora e palestrante motivacional.
Amo pintar, escrever, falar, dançar e nadar!
www.artgoretchagas.com

Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés.




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

...Com sua arte, Daniela, pintora com a boca da APBP, encanta e fascina no 2º de Exposição...

Olhando essas imagens, não conseguimos parar de admirar e se impressionar com a sensibilidade desta magnífica artista.
Sabemos que a arte é verdadeira quando nos emociona, emoção é o que define a arte de Daniela.

  



Bailarina - Óleo sobre Tela - 40x50




Menina no campo - Óleo sobre Tela - 60x60


Um pouco de sua história narrada pela própria artista:

Daniela Caburro, natural de São Carlos SP, nascida em  10/06/71. Com oito meses de vida contraiu poliomielite e como consequência ficou tetraplégica. Para Daniela, a arte sempre foi o sonho de poder colocar para fora tudo o que estava na sua cabeça e na sua alma: e desde 1.995 ela vem dedicando sua vida à pintura.
Integrante da Associação dos Pintores com a boca e os pés (sede na Suíça), tem trabalhos divulgados, impressos em cartões e calendários, no Brasil e no exterior.
‘’Todas as pessoas, principalmente as com deficiência, precisam de OPORTUNIDADE e não piedade!’’
Site: www.danielacaburro.com.br

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domingo, 18 de dezembro de 2016

...Tetraplégico pintor com a boca em 1º dia da 2ª Edição Anual da Exposição Virtual...

Com sua arte, Eduardo Moreira de Melo Ado, nosso querido Ado, impressiona na abertura do 1º dia da 2ª Edição Anual da Exposição Virtual.
Artista da Associação de Pintores com a Boca e com os Pés (APBP), Ado demonstra através de sua história e arte a beleza da vida, confira!

Pão de Açúcar - Acrílico sobre Tela - 40x50
Manjedoura de Jesus - Acrílico sobre Tela - 30x40

                                         Santíssima Trindade - Acrílico sobre Tela - 32x53


Seguindo com sua história e dados de contato.

Nome artístico ADO (Eduardo Moreira de melo), eu sou morador da Cidade do Rio de Janeiro, fiquei tetraplégico aos 31 anos devido a um assalto em meu veículo, do qual fui vítima de um disparo por arma de fogo, que atingiu na altura da 5ª cervical, em 10 de Maio de 2003. Com isso tive sérias complicações nos pulmões, posto que até hoje é necessário tratamento respiratório.
Em 2005 fui para uma instituição de fisioterapia, aonde tive a oportunidade de me reabilitar com alguns movimentos para o dia a dia, aprendendo a me integrar a sociedade novamente.
A pintura entrou em minha vida como terapia para aliviar as dores, logo se tornou um motivo de transformação que me ensinou muito, com tantos motivos para continuar a viver.
Com muita expectativa enviei sete telas para VDMFK na Suíça e depois de um ano tive a noticia que fui aprovado. Hoje sou bolsista da Associação dos Pintores com a Boca e Pés. (APBP). Aonde tenho compromisso de enviar telas com a minha pintura para VDMFK, Suíça.
Hoje participo de Exposições com premiações como:
Museu Nacional Belas Artes (MNBA).
Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA).
Centro Cultural Universidade Unisuam (CCULT).
Museu Naval.

Contatos:
Tels. + 55 21 2560-6098 + 55 21 98636-2545
Blog. Ado-artes.blogspot.com
Canal de You Tube. Eduardo Moreira de Melo Ado

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

...Novos trabalhos - Artes plásticas...

A partir do dia 09.06.2016, obra em exposição no museu Belas Artes no Rio de Janeiro. Os artistas da APBP comparecerão em peso.

Prestigiem e participem, garanto que valerá a pena!

Apenas um gostinho do que está por vir.


                                  Rio Paraolímpico.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

...Último dia da exposição virtual onde apresentamos os artistas que pintam com a boca da APBP...

Hoje encerramos a exposição de Natal, primeira exposição virtual Vida de Tetra.
Agradeço a todos por prestigiar nosso trabalho.
Obrigado aos artistas por suas contribuições e pela inspiração que trouxeram a todos neste Natal.
E para encerrar fiquem com a minhas obras e história...

Olá, meu nome é Thiago Ribeiro Santos e sou bolsista da APBP.

Após fazer uma ligação na padaria local em Belo Horizonte, no retorno para casa, atravessei atrás de um ônibus parado, o carro que vinha em sentido oposto não tinha visão e me atropelou, lançando-me para trás e, ao cair, bati o pescoço no meio-fio, o que resultou na fratura da vértebra C2, consequentemente, fiquei tetraplégico. Contaram-me que foram dez minutos entre o local do acidente e o hospital, e que neste tempo após a chegada tive inúmeras paradas cardíacas. Mas, sinceramente, só posso afirmar o que ocorreu ao acordar 15 dias depois no hospital.
O narrado ocorreu no ano de 1995, hoje tenho 28 anos e desde então precisei reaprender a viver, pois minha condição atual exigiu inúmeros conhecimentos completamente novos: como meu corpo funciona; como viver e conviver em relação à sociedade; e principalmente, a forma como eu me vejo. Após muitos anos e sem que meu espírito me permitisse desistir, mesmo com as vastas necessidades, novos sonhos e uma realidade diferente começou a se apresentar.
Hoje no Rio de Janeiro como escritor e artista plástico, através da arte sigo conquistando sonhos e fazendo o impossível.
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO A TODOS!
ALGUMAS DAS OBRAS AQUI EXPOSTAS ESTÃO A VENDA, AOS INTERESSADOS ENTREM EM CONTATO.

Contatos:
e-mail: thi888@hotmail.com
blog: http://espelhodaseras.blogspot.com.br/

Cabana: 30x40
Manhã: 10x10
Pão de Açúcar: 30x40


















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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

...Sexto dia da exposição de presente de Natal - Vida de Tetra . Espelho das Eras - Maria Goret...

Estamos chegando na reta final. Hoje apresentamos Maria Goret
Particularmente fiquei encantado com sua técnica de pintura, leia a sua história e prestigie sua arte.




Minha história

1.     Tudo   começou em Delfinópolis, 1951 ... nasci tetraplégica ...
Lembro, na minha infância, os passeios nas cachoeiras, carro: Jeep, cheio de crianças, matula¨: frango com farofa, muita alegria, a disposição incansável de meu pai.
Foi daí que herdei esta disposição para descobrir o novo, o nosso anjo da Guarda teve muito trabalho, cachoeiras, a de Santo Antônio me marcou bastante, trilhas, precipícios, perigos que não víamos ... perfeita harmonia entre criatura e Criador.
Não havia perigo?
Sim, mas a proteção era maior!
Lembro, ainda da loja de meu pai Casa São Paulo, uma espécie de supermercado, tinha de tudo de tecido a chapéu... o que imaginássemos ... ali tinha.
Ficava na esquina da praça, minha mãe com quatro filhos, ajudava na loja, como meu pai, também era boa vendedora, não deixava ninguém sair sem nada. Se apertava, começava a atender um, enquanto este pensava atendia outro, não tinha estudo, mas tinha postura, gentileza, alegria, sabia vender para ‘’vencer’’.
Meu pai, nem se fala ‘’comerciante nato. ’’
Eu ficava sentada em cima do balcão desenhando, já gostava de desenhar, pintar desde criança, de uma forma diferenciada, bem diferenciada.
Como?
Falaremos disto depois.
Era sapeca, quebrei o braço quatro vezes quando criança e uma depois de ‘’velha’’.
Às vezes ficava sentada no chão, na calçada, para ver o movimento... a garotada brincando.
Que vontade de brincar!
Porque não ia?
Mais adiante respondo.
Eu tinha um galo [vivo] de estimação. Penteava sua crista, enrolava igual a uma boneca e o pior ou melhor, ele ‘’topava’’. Algumas crianças dariam tudo para ter um igual, outras judiavam de mim, tapas, beliscões e saiam correndo... até que aprendi a morder.
Elas entenderam que corriam o risco de ficarem sem orelha, eu era o contrário de Van Gogh, não arrancava a minha, mas a de quem alcançava.
Porque algumas agiam assim?
Provocação?
Incômodo?
Curiosidade?
Assim era a pacata DELFINÓPOLIS - NATUREZA, cidadezinha onde todos se conheciam, festas populares, quermesses, missões religiosas, passeios pelas cachoeiras, cinema.
Cinema?

2. Quando minha mãe mandava-nos para o cinema, podia saber... mais um irmãozinho ou irmãzinha, parto normal em casa, com a parteira e tudo.
Não víamos a hora do final do filme, nosso pensamento estava na novidade.
Foram cinco em Delfinópolis, um em Cássia e três em Franca.
Bom, já deu para perceber que mudamos de Delfinópolis para França.
Meu pai, com sua visão de futuro, percebeu que era hora de mudar de foco, os estudos dos filhos, que só aumentava o número, o trabalho... o comércio geral já se definia para o ramo de carros.
Quantas vezes, em pleno passeio ou viagem, descíamos do carro, nós e as bagagens para a troca do carro vendido ou trocado. Era divertido.
Nasci lá, morei até a idade de dez anos, fui alfabetizada em casa os dois primeiros anos,
Depois passei a frequentar a escola local, desde cedo buscando minhas adaptações, procurando agir de forma a modificar meu ambiente para melhor, DEUS já colocando ‘’ anjos’’ em minha vida.
DELFINÓPOLIS - NATUREZA:
Um cenário de rara beleza, digno de receber o fato mais significativo e único de minha história:

DELFINÓPOLIS – O MILAGRE!

CONTAR OU CANTAR? VIVER...

Madrugada...
Penso em escrever um conto.
É preciso revelar a beleza de uma vida.  Minha vida!
Amanhece o dia, a ideia persiste. Sento em minha cama e a caneta nos dedos do pé começa a transpor para o papel, para o real ou pensamento - voar, partir, voltar...
Fujo do presente e volto ao passado, vivo o momento.
É o recomeçar, tenho cinco anos, sou deficiente fisicamente, mas com um interior dinâmico e feliz.
Adoro desenhar, imaginar...
Que valor ter uma cabeça perfeita, um pensamento que direciona!
Brinco, sou birrenta, defendo-me como posso, se preciso, uso até os dentes... bobeou... nhoc!
A minha cidade?
3.É pequena, acolhedora, turística e a religiosidade predomina.
Olha! Vai ter festa!
É a festa do Divino Espírito Santo, em casa a euforia, somos os organizadores.
Religiosidade?
Não. Certeza, opção de vida, fé adulta e consciente, paz... eis o meu lar.
 A sabedoria que vem de Deus ao invés da sabedoria apenas humana, da cultura.
Simplicidade e amadurecimento como sinônimo de meus pais, Vou falar deles:
3.Minha mãe, psicóloga por natureza com a ajuda de meu pai um líder, criou-me, educou-me como criança normal, sem cuidados exagerados, só o suficiente para me tornar segura e feliz.
Hoje sinto o importante papel da minha infância, a auto realização e a tranquilidade são frutos de pensamentos direcionados para fé.
Caminho confiante, transmito sensibilidade com a força de vontade, a arte e a criatividade, invento, descubro-me a cada novo instante.
Ora sou alegre, ora sou triste, rio, angustio, caio, mas também levanto, sou e vivo uma vida normal!
Faço um estudo de minhas capacidades e limitações. Tudo leva-me a relembrar...
...cinco anos, tenho febre e terríveis dores nas pernas que não andam e que já foram determinadas para operações futuras. Tenho dores...choro ...digo que vou andar ou morrer.
A inocência de uma criança, a vontade, a certeza, a confiança.
E a festa?
4. Último dia de festa, sou proibida de sair, mas... quero e vou participar da procissão.
 A birra, o choro constante, venço pelo grito e vou.
Nos braços de alguém, peço para descer, grito novamente, assusto e vou para o chão...começo a andar...dou os primeiros passos de minha vida!
A vontade de uma criança aliou - se à intervenção divina, todos vem o prodígio, o Espírito Santo e uma ação concreta ali!
Caminhar...e não morrer, caminhar para o bem!
As pessoas, de repente, percebem um pouco mais que religiosidade, percebem a presença de Deus iluminando uma criança.
A medicina não encontra respostas, simplesmente aceita perante os fatos e radiografias, seu poder é limitado diante do ilimitado!
Os anos passam, a arte de viver alicerçada em Deus cria meios de sobrevivência, descobre dons, persiste, luta e vence.
Valoriza o dia a dia como a maior descoberta, o maior milagre.
Nas pequenas coisas aprende cada vez mais a amar e ser amada.
Já não é apenas um invento, um conto ... é um cantar à alegria de
Servir, amar e viver!
Nasci tetraplégica e esta é a minha história, o meu conto real!


A tetraplegia transformou – se em membros superiores atróficos, foi o que restou da deficiência.

Minha mãe conta que foram tempos difíceis, mas abundantes em graça.
Tudo era diferente, parecia uma preparação.
Ela organizava as prendas para a noite da festa ao Divino Espírito Santo, durante o dia pedintes apareciam e ela os saciava com as delícias 5.caseiras: bolos, rocamboles, doces, ‘’ bom bocados’’, balas, frangos... e assim ia organizando tudo outra vez.
A festa duraria três dias sob a coordenação espiritual do Padre Ivo.

No primeiro comecei com febre, dores nas pernas, dizia que ia morrer ou andar.
Assim continuou o processo, o médico local fez o que deveria ser feito e nada...
Febre, dores terríveis, choro.
Chegou o grande momento: a procissão!
Quero ir, eu gritava, chorava, como já disse ganhei no grito!
Estava no colo de AUXILIADORA, a missão era dela, ali, ela tornou-se a ‘’auxiliar’’ no grande momento da INTERVENÇÃO DIVINA, do sopro do

ESPÍRITO SANTO:
GRITEI TÃO FORTE, ASSUSTEI...
DESCI E ANDEI...
FUI ANDANDO À PROCISSÃO!

Hoje, reconheço que milagre não é magia, nem só espanto, mas a intervenção da infinita bondade de DEUS de forma concreta, transformadora.
Se ficarmos atentos sentiremos ‘’grandes milagres’’ no nosso dia a dia.
Minha história tomou outro rumo, ela foi transformada por um sinal eficaz que permanece com o mesmo sentido ontem e hoje.
O pedido de uma criança e a vontade de transformar o meio em que vivia tornara-se realidade.
Volta à São Paulo e no consultório a equipe médica unânime: a medicina não tem resposta!
Novas radiografias, resultados normais, novos paralelos e nada a discutir.
Ausência de movimentos?
Só nos membros superiores!
Questão que teria que resolver mais tarde, só que já estava solucionada:
Nada de cirurgias, nada de pinças.
Já não existia limite, o que restara, passou a significar:
O AMANHÃ, O FUTURO!
- incentivo;
- portas abertas;
- liderança;
- novas opções;
- possibilidades diferenciadas;
- sucesso pessoal, profissional.
Hoje, considero, o meu pedido para andar, o meu primeiro ato de empreendedorismo e confiança em DEUS.
Eu queria mudar, na minha ingenuidade, na minha fé infantil, pedi.
Para quem?
Para o Pai, um Pai que atende as pessoas que confiam NELE, era assim que ouvia de meus pais, pois fui criada num lar que reinava, naquela simplicidade, a fé adulta.

Acreditou, pediu, ganhou, mudou, celebrou!
6.Agora o melhor de tudo:

Sucesso espiritual, posso dizer assim, pois mesmo com quedas, erros, fragilidades, carências ... sei que posso contar com a fortaleza e a misericórdia de DEUS!
Esta é a minha base: olhar o PASSADO, viver o PRESENTE e ter a certeza dos novos passos, pois estou sempre atenta ao projeto de vida que DEUS, na sua infinita bondade quer para mim.

Hoje, moro em Franca, a minha cidade do coração, hoje, não, há 50 anos, somos em 9 filhos, meu pai já não está conosco, minha mãe a ‘’ grande heroína, está com 84 anos de fé, alegria e confiança na ação divina em nossas vidas.
Aposentei – me como professora universitária, Literatura e Artes, Letras e Educação Artística com Especialização em Semiótica.
Pertenço à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, como artista plástica tenho obras selecionadas e reproduzidas no Brasil e exterior, minhas telas selecionadas são enviadas para Suíça e mais 70 países.
Participo de salões em todo Brasil e tenho algumas medalhas, troféus e menções honrosas.
Como escritora oscilo entre prosa e poesia, o meu livro ‘’REALIZE...TUDO O QUE SEU CORAÇÃO DESEJA ‘’, está na segunda edição e ficou entre os 3 finalistas no Premio Sentidos, nível nacional, com 1.083 inscrições.
- ‘’ERA UMA VEZ UMA GAROTA DE OLHOS ENCANTADOS’’ e ‘’ A ESTRELA DE UMA PONTA’’ são livros de inclusão infantil.

HISTÓRICO
EXPOSIÇÕES
- BRASIL E ARGENTINA
- SÃO PAULO =
PINHEIROS, MORUMBI, REATECH E MEGA ARTESANAL, SAGUÃO DO MASP E MAM
- FRANCA – SALÃO DE ABRIL, INDIVIDUAL E COLETIVAS, NÚCLEO ARTILOKA, ATELIER DECOS
- SEMANA PORTINARI
- ARGENTINA – MUSEU EDUARDO SÍVOLI
- SUIÇA PELA APBP – 22 TELAS SELECIONADAS E 10 REPRODUÇÕES – BRASIL, CANADÁ, ARGENTINA, PEQUIM, FINLÂNDIA E NORUEGA
- ESTILO ACADÊMICO
TEMPO DE PROFISSÃO
- PROFISSIONALMENTE HÁ 8 ANOS NA ASSOCIAÇÃO DOS PINTORES COM A BOCA E OS PÉS

MARIA GORET CHAGAS
EM MEU SITE VC COMPROVA TDS OS DADOS



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