segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

...Como os lírios do campo...


Quando as trevas tomam, arrebatam, destroem e a esperança se torna tão frágil que mesmo os sonhos fugazes, se perdem no fundo das ilusões.
Tomando para si a paz, fazendo que a dor acorrente, escravize, enraíze no fundo do coração.
O tempo não importa, as lágrimas e a saudade predominam, perseveram.
A confusão que passou de um futuro em branco.
Juro que não irei desistir.
Juro que mesmo diante, que mesmo enfrentando todas essas feras, não temo a solidão.
Que venha um bom combate então, pois do nada, pois das cinzas ainda resta quem eu sou.

Esta é minha resposta à dor, como os lírios do campo, assim sou.

Imagem e texto: Thiago Ribeiro Santos

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